Dizem que um pequeno milagre acontece quando duas pessoas decidem passar o resto de suas vidas juntas.
A gente gostaria de acreditar que os planetas se alinharam para fazer o amor acontecer, mas com o tempo descobre que foi uma escolha, essa de alinhar os planetas com as próprias mãos. Cruzar fronteiras. Redesenhar limites. Superar distâncias.
Culpamos o cupido pelo amor porque ninguém admite que, em sã consciência, escolheu arriscar-se de forma tão vulnerável. Optou por sofrer de saudade. Sentir o corpo chacoalhando com os sintomas de uma paixão. Ou que decidiu deliberadamente ter parte do coração pulsando do lado de fora do próprio corpo.
Atribuímos o amor a um ser supremo, uma magia celestial, um poder sobrenatural, porque é difícil acreditar que nossa humanidade é capaz de algo tão grandioso. De praticar o altruísmo de forma tão transparente. Ajustar diferenças. Faz-nos desejar um mundo melhor só para que ele seja mais justo com quem tem o nosso afeto.
Amor é a transformação em todo o seu esplendor.
Aquele acontecimento que faz pessoas completas transbordarem. Faz-nos encontrar calma na agitação do outro. Intensifica o sol que brilha agora mais bonito lá fora. É companhia nas trilhas da vida. É perder o medo de soar clichê, afinal o amor é simultaneamente brega e exuberante mesmo. E não tem problema nenhum nisso.
É a alegria de achar alguém digno de andar de bicicleta do nosso lado, como a única coisa importante do final de semana. Encarar um milhão de motivos para partir, e decidir ficar. Amor é sobre acreditar. É ter fé no tempo, nos reencontros. Ver certeza nas incertezas.
Amar de verdade é dar graças a Deus por não ter dado certo com mais ninguém. Não porque encontramos alguém perfeito, mas porque decidimos amar inclusive as imperfeições tão perfeitas do outro. É ver beleza além da superfície. Segurar na mão quando a coisa fica feia. Principalmente quando fica feia.
Então talvez a beleza de “unir os trapinhos” de forma oficial seja justamente por ser uma história real, ao invés de um conto de fadas. Uma história de verdade sobre o esforço mútuo para manter o amor acima de todas as coisas. Uma narrativa escrita a duas mãos.
A gente intitula “amor” o carinho de construir um lar juntos. A euforia que causamos e sentimos pelo outro. É encontrar as múltiplas facetas em um só coração, amantes, amores, amigos, admirados e admiradores, tudo junto e misturado.
O casamento, que é uma das possíveis consequências do amor, surge porque acredita-se que uma relação precisa destes pequenos e grandes momentos de contemplação. De parar e entender que chegar até aqui foi a perfeita mistura entre a sorte e o comprometimento. E é preciso celebrar essa união: a da sorte e do comprometimento. A união entre ela e ele.
O que prova, de fato, que pequenos milagres existem. Entre a sorte e o comprometimento.
Fim da sessão
Essa sessão foi um presente de casamento especialmente escrito para a minha amiga Melina. Ainda que eu acredite que presente mesmo é ter uma amiga como ela e sorte a minha de através dela ter a chance de renovar a fé no amor. Aos noivos: todo amor do mundo!
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