A âncora sempre teve um significado muito simbólico pra mim.
Havia uma época que eu a relacionava com alguns relacionamentos meus. Sempre me puxando pra baixo, me afundando. Na minha cabeça eu precisava da âncora, ora, pois como ia andar por aí sem a segurança da âncora? E se eu ficasse cansada? Se houvessem maremotos? E se o vento virasse?? E muitas vezes agarrada a estes medos, eu deixe a falsa segurança de algumas âncoras, me afundarem.
No fundo do mar não havia maremoto. Não importava se o vento virasse. Mas também não importava mais nada. Havia apenas a escuridão do fundo do mar.
Hoje penso diferente. Hoje vejo a âncora como um ponto de referência. Uma possibilidade de estabilidade no meio da tormenta. Mas não a única. Sabe o que mudou? O barco. Âncora nenhuma afunda barco estável. Âncora nenhuma é pareô para quem está pronto pra navegar. E se tentar me afundar, eu corto a corda.
Porque já decidi que eu ei de navegar sem a estabilidade da âncora quantas vezes for necessário. Porque sei que o fundo do mar não é o meu lugar. O meu lugar é navegar.
“Navegar é preciso; viver não é preciso.” – Fernando Pessoa
Fim da sessão.
Se tudo é potencial, por que diabos a gente tem tanta vergonha e medo de…
Vocês já me conhecem o suficiente pra saber que meu estilo de vida é meio…
Oi. Tudo bem? Quanto tempo né? A última vez que apareci por aqui era um…
A minha amiga Amanda é conhecida e reconhecida por uma pinta que ela tem em…
Eu tenho uma raiva de todas vezes em que comentei com alguém que fiz terapia…
Eu acho que realmente aprendi o real significado de estar muito disponível com os meus…